O parto no hospital pode ser humanizado.

O parto em casa pode ser humanizado.

Até uma cesariana pode ser humanizada,
quando bem indicada.

A Humanização está na mulher
como dona do seu parto.

O Parto é da Mulher!


O PARTO HUMANIZADO
é um direito de TODAS as mulheres.


É o parto em que a mulher e o bebê são tratados com respeito e as intervenções médicas só ocorrem se necessário ou desejado pela gestante.

 É direito seu:



• Ser ouvida, ter suas dúvidas esclarecidas e poder se expressar, sem vergonha de chorar, gritar ou rir. Ninguém pode ignorar, maltratar ou mandar você se calar.
Ficar livre para se movimentar, o que ajuda a aliviar a dor.
Ter um acompanhante, que pode ser quem você quiser.
Usar roupas que não causem vergonha ou desconforto.
Recusar a lavagem intestinal e a raspagem de pelos, que são desnecessárias.
Receber alimentos leves e líquidos se sentir fome ou sede.
Não permitir que rompam a sua bolsa antes de ela arrebentar sozinha, porque isso pode aumentar as dores e contrações, fazer o bebê entrar em sofrimento e causar uma complicação gravíssima, chamada prolapso do cordão umbilical.
• Só receber o soro para apressar o parto (indução com ocitocina) se for necessário, porque ele aumenta muito as dores e pode fazer o bebê entrar em sofrimento.
Só receber a anestesia se quiser e depois de ser informada sobre os riscos.
Recusar o corte da vagina (episiotomia). Às vezes o médico faz um corte quando precisa usar o fórceps, ou quando o bebê tem que nascer rápido. Mas, se tudo estiver bem, esse corte não é necessário. Sete entre dez mulheres não laceram (não rasgam), e as que laceram normalmente têm ferimentos menores do que os de um corte.
Parir na posição que achar mais confortável. Parir deitada com as pernas para cima dificulta a oxigenação (respiração) do bebê dentro da barriga, faz o parto demorar mais e leva você a fazer mais força, aumentando as suas chances de lacerar.
Só fazer cesariana caso ela seja necessária, e depois de informada do motivo e dos riscos envolvidos. A cesariana feita sem motivo aumenta em três vezes a chance de você ou o bebê morrerem. Menos de 15 em cada 100 gestantes realmente precisam de cesariana. Antes de escolher um médico, veja se o percentual de cesarianas dele não está muito acima disso.
Depois de parir, se você e seu bebê estiverem saudáveis, é direito seu:
Ter contato físico imediato com seu bebê assim que ele nascer.
Exigir que esperem que o cordão pare de pulsar para cortá-lo, o que diminui as chances de o bebê ter anemia, além de ser mais confortável para ele.
Ficar com o bebê sempre junto de você, amamentando-o à vontade.
Recusar que ofereçam ao bebê água com açúcar, leite artificial, bicos, chupetas e mamadeiras, porque prejudicam a amamentação.
Receber orientações sobre a amamentação e suas vantagens.
PESQUISE. Se o que o seu médico diz é diferente do que dizem os órgãos oficiais (como a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil), desconfie.
DENUNCIE. Impedir o exercício desses direitos é VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. Denuncie junto à administração do hospital, ao Ministério Público ou à Ouvidoria do seu Município.
EXIJA. Não tolere a violência obstétrica calada.
Lute por você e seu bebê.

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